Tratamento Cirúrgico da Obesidade
Obesidade: o papel do psicólogo
De acordo com a Organização Mundial de saúde, a obesidade é definida como a acumulação de gordura corporal em quantidades que representam um risco para a saúde.
O seu diagnóstico baseia-se no cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é igual ao peso a dividir pela altura ao quadrado. IMC = Peso / altura2
Por exemplo, se pesa 60 kg e mede 1,60, o cálculo será: 60 / 1,602 = 60 / 2,56 = 23,4
Portanto, neste caso, o IMC é de 23,4.
De acordo com dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) de 2015, em Portugal, 38.9 por cento da população adulta, com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos, apresentavam excesso de peso e 28.7 por cento sofriam de obesidade.
No que respeita às crianças e adolescentes, a nível mundial, 41 milhões de criança com menos de 5 anos sofrem de excesso de peso ou obesidade, um número que sobe para os 340 milhões na faixa etária dos 5 aos 19 anos
No nosso país, 29.7 por cento das crianças são pré-obesas e 11,9 por cento sofrem de obesidade. Nos adolescentes, há 23,6 por cento de pré-obesos e 8,7 de obesos (dados de 2017).
Principais fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade:
- Estilo de vida sedentário
- Aleitamento artificial
- Disponibilidade generalizada de alimentos densos em energia
- Fatores genéticos e neuroendócrinos
- Carga horária (diminuição do tempo disponível para a preparação
- de refeições)
- Alterações psicológicas
Consequências
- Diminuição da autoestima.
- Insatisfação com a imagem corporal.
- Isolamento social.
- Perceção de baixo autocontrolo.
- Sentimentos de culpa.
- Rejeição e exclusão social.
- Sintomatologia depressiva e ansiosa.
- Elevada comorbilidade.
- Diminuição da qualidade de vida.
- Aumento do risco de mortalidade precoce.
Para os casos mais extremos de obesidade, o CHTS dispõe de tratamento cirúrgico, numa consulta multidisciplinar que conta com as especialidades de Cirurgia, Nutrição, Endocrinologia, Psicologia, Psiquiatria e Enfermagem, tendo ainda a colaboração de outras especialidades, como a Pneumologia ou a cardiologia, consoante as comorbilidades de cada doente.
O papel do psicólogo no tratamento:
Avaliação Psicológica
- Avaliação dos fatores psicológicos, emocionais e comportamentais, a fim de analisar a
existência de psicopatologia significativa.
- Avaliação do estilo de vida, dos aspetos motivacionais e do conhecimento sobre o
tratamento.
Intervenção Individual
- Psicoeducação, reestruturação cognitiva e utilização de técnicas comportamentais.
- Promoção da autoestima, do autocontrole alimentar e da ansiedade.
Grupos Terapêuticos
Intervenção Individual ou em grupo pré e pós cirurgia
- Acompanhar as mudanças na alimentação.
- Proporcionar um espaço de partilha de experiências, de aprendizagem e de expressão de emoções.
- Ajudar no confronto com a mudança.
Serviço de Psicologia do CHTS (texto adaptado)
Obesidade: o papel do psicólogo
Obesidade: o papel do psicólogo
De acordo com a Organização Mundial de saúde, a obesidade é definida como a acumulação de gordura corporal em quantidades que representam um risco para a saúde.
O seu diagnóstico baseia-se no cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é igual ao peso a dividir pela altura ao quadrado. IMC = Peso / altura2
Por exemplo, se pesa 60 kg e mede 1,60, o cálculo será: 60 / 1,602 = 60 / 2,56 = 23,4
Portanto, neste caso, o IMC é de 23,4.
De acordo com dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) de 2015, em Portugal, 38.9 por cento da população adulta, com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos, apresentavam excesso de peso e 28.7 por cento sofriam de obesidade.
No que respeita às crianças e adolescentes, a nível mundial, 41 milhões de criança com menos de 5 anos sofrem de excesso de peso ou obesidade, um número que sobe para os 340 milhões na faixa etária dos 5 aos 19 anos
No nosso país, 29.7 por cento das crianças são pré-obesas e 11,9 por cento sofrem de obesidade. Nos adolescentes, há 23,6 por cento de pré-obesos e 8,7 de obesos (dados de 2017).
Principais fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade:
- Estilo de vida sedentário
- Aleitamento artificial
- Disponibilidade generalizada de alimentos densos em energia
- Fatores genéticos e neuroendócrinos
- Carga horária (diminuição do tempo disponível para a preparação
- de refeições)
- Alterações psicológicas
Consequências
- Diminuição da autoestima.
- Insatisfação com a imagem corporal.
- Isolamento social.
- Perceção de baixo autocontrolo.
- Sentimentos de culpa.
- Rejeição e exclusão social.
- Sintomatologia depressiva e ansiosa.
- Elevada comorbilidade.
- Diminuição da qualidade de vida.
- Aumento do risco de mortalidade precoce.
Para os casos mais extremos de obesidade, o CHTS dispõe de tratamento cirúrgico, numa consulta multidisciplinar que conta com as especialidades de Cirurgia, Nutrição, Endocrinologia, Psicologia, Psiquiatria e Enfermagem, tendo ainda a colaboração de outras especialidades, como a Pneumologia ou a cardiologia, consoante as comorbilidades de cada doente.
O papel do psicólogo no tratamento:
Avaliação Psicológica
- Avaliação dos fatores psicológicos, emocionais e comportamentais, a fim de analisar a
existência de psicopatologia significativa.
- Avaliação do estilo de vida, dos aspetos motivacionais e do conhecimento sobre o
tratamento.
Intervenção Individual
- Psicoeducação, reestruturação cognitiva e utilização de técnicas comportamentais.
- Promoção da autoestima, do autocontrole alimentar e da ansiedade.
Grupos Terapêuticos
Intervenção Individual ou em grupo pré e pós cirurgia
- Acompanhar as mudanças na alimentação.
- Proporcionar um espaço de partilha de experiências, de aprendizagem e de expressão de emoções.
- Ajudar no confronto com a mudança.
Serviço de Psicologia do CHTS (texto adaptado)