Aleitamento Materno

Cristina Couto Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica no Serviço de Obstetrícia do CHTS

Cristina Couto, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica

Sabia que o Leite Materno é o melhor alimento para o bebé?

 

O leite materno apresenta-se como um alimento vivo e dinâmico, cuja constituição é variável ao longo do dia, e ao longo dos meses, por forma a acompanhar o crescimento da criança, adaptando-se às suas necessidades.

É um alimento completo e natural, fonte essencial de energia e nutrientes, e adequado a praticamente todos os recém-nascidos. Sendo constituído por anticorpos, imunoglobulinas e fatores biológicos anti-inflamatórios, consegue prevenir infeções gastrointestinais, infeções do ouvido médio, infeções respiratórias e urinárias, bem como leucemia linfocítica aguda e síndrome de morte súbita do lactente. Por outro lado, tem um efeito protetor sobre as alergias, nomeadamente as específicas para as proteínas do leite de vaca, com impacto na redução do risco de dermatite atópica e de asma.

O colostro (leite materno produzido nos primeiros dias) é de fácil digestão e tem propriedades laxantes que favorecem a expulsão do mecónio (primeiras fezes do recém-nascido) e com ele as bilirrubinas, diminuindo o risco de icterícia. O facto de a sua constituição nutricional ser variável, de acordo com a alimentação da mãe, faz com que a criança amamentada tenha uma melhor adaptação a outros alimentos, dado que, ao longo da amamentação foi contactando com os nutrientes dos alimentos consumidos pela mãe, por meio do leite materno. Assim, a longo prazo, salienta-se a sua importância na prevenção de doenças inflamatórias do intestino, de doença celíaca, de linfomas, de Obesidade e as doenças que lhe estão associadas: diabetes, hipertensão arterial, hipercolesterolemia e problemas cardiovasculares.

Mas, os seus benefícios ultrapassam a esfera biológica e verificam-se também a nível psicológico e emocional, dado que o fortalecimento do vínculo afetivo entre a mãe e o bebé proporciona mais e melhor interação, favorecendo o desenvolvimento psicomotor, com impacto no aumento da capacidade cognitiva da criança e no reforço dos seus níveis de confiança.

Assim, considera-se que o aleitamento materno é uma prática fundamental para a melhoria das condições de saúde da população infantil, diminuindo os indicadores de morbilidade ao longo de todo o ciclo vital. É a melhor opção para o recém-nascido, por isso… conte connosco, no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) a equipa de Enfermagem do Serviço de Obstetrícia estará ao seu lado.

Cristina Couto Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica no Serviço de Obstetrícia do CHTS

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Sabia que o Leite Materno tem influência na construção do Sistema Imunitário?

 

Após o nascimento, o intestino do recém-nascido é estéril, e os sistemas gastrointestinal e imunológico adaptam-se à vida extrauterina, num processo de desenvolvimento e maturação gradual. Este, acontece à medida que o recém-nascido vai sendo exposto às bactérias existentes no meio ambiente, e é influenciado pelo tipo de parto e pela alimentação do bebé.

O leite materno, possui uma composição única e inimitável, específica em imunoglobulinas, anti-inflamatórios e imunoestimulantes, que dificilmente poderão ser igualáveis pelos seus substitutos, e que representam uma enorme relevância na prevenção de infeções.

Destacam-se as suas características anti-infeciosas, cuja presença dos lactobacilos e das bifidobactérias, contribuem para o equilíbrio da flora intestinal, para a inibição da multiplicação de bactérias patogénicas e consequentemente, para a diminuição da incidência de colite e diarreia. Por outro lado, o leite materno é rico em oligossacáridos que promovem a seleção dos pré-bióticos, isto é, das bactérias benéficas à saúde intestinal.

O leite materno contém anticorpos específicos a inúmeros microrganismos com os quais a mãe contactou ao longo de toda a sua vida, que transfere para o bebé, através da amamentação. Possui elementos bioquímicos, antioxidantes, fatores de crescimento e células imunocompetentes, que interagem entre si e com as mucosas intestinal e respiratória, estimulando a maturação do sistema imunitário do bebé. Estas caraterísticas adquirem especial importância, nos primeiros dias após o parto, e em bebés prematuros, mais vulneráveis às bactérias e infeções.

Assim, o leite materno é o melhor alimento para o bebé. Não há outro leite que se lhe possa comparar. Por isso, conte connosco… no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), a equipa de enfermagem do serviço de Obstetrícia estará ao seu lado!

Cristina Couto Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica no Serviço de Obstetrícia do CHTS

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Sabia que o Leite Materno previne infeções?

 

Além de estimular o desenvolvimento do sistema imunitário do bebé, o leite materno possui imunoglobulinas que impedem o contacto e a adesão de vírus e bactérias à mucosa intestinal, protegendo contra infeções intestinais, diarreia, alergias e doenças auto-imunes.

De entre uma variedade de cerca de 250 elementos de proteção encontrados no leite materno, destacam-se anticorpos com efeitos protetores contra infeções do ouvido e pulmão, resultantes da resposta da mãe à exposição prévia a agentes infeciosos. Estes, têm a capacidade de sobreviver nas membranas da mucosa respiratória e resistir à digestão, mantendo assim, uma proteção constante ao longo de todo o tubo digestivo do bebé.

O leite materno, possui constituintes exclusivos que conferem proteção específica contra a gripe sazonal, a asma, a faringite, a bronquite e outras afeções do trato respiratório. O que, nos coloca perante a sua pertinência face às atuais circunstâncias de pandemia por COVID-19, e à possibilidade de o leite materno constituir um elemento de proteção eficaz para os recém-nascidos.

Dentro do contexto internacional, a evidência científica disponível, recomenda que a amamentação deve ser preservada, mesmo em situações de SARS-CoV-2 positivo. E, nas situações de doença severa, em que se verifique a impossibilidade de amamentar, deve ser considerada a relactação, o mais precocemente possível. Advertindo, no entanto, para as devidas precauções de segurança, como sendo: a higiene respiratória, o uso de máscara durante a amamentação, a lavagem adequada das mãos antes e após contacto com o bebé e a limpeza e desinfeção das superfícies com que a mãe contactou.

Assim, esta continua a ser uma decisão da mãe, desde que tenha condições clínicas e cumpra as recomendações de segurança. Por isso, conte connosco… no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) a equipa de enfermagem do Serviço de Obstetrícia estará ao seu lado.

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Sabia que o Leite Materno também tem benefícios para a mãe?

 

Para além de ser o alimento mais seguro e completo para o bebé, que é capaz de estimular o seu sistema imunitário e prevenir infeções, o leite materno também possui inúmeros benefícios para a saúde da mãe.

O pós-parto, representa um período de necessidades e vulnerabilidade para o organismo da mulher. Logo após o nascimento do bebé, é estabelecido o contacto pele a pele com a mãe. Através deste, é favorecido o aleitamento materno, e uma vez iniciada a estimulação do mamilo pela sucção do bebé, ocorre a libertação da hormona ocitocina que, atua simultaneamente, na ejeção do colostro e na contração do útero, favorecendo a saída da placenta e a diminuição do tamanho do útero, bem como o regresso à sua posição pré-gravídica. Este mecanismo diminui a perda de sangue, e com ele, o risco de hemorragia e anemia para a mulher.

O aleitamento materno exclusivo, em livre demanda, durante as 24h, inibe a ovulação, funcionando como um contracetivo natural, que aumenta o espaçamento entre as gestações e diminui a proliferação celular, tornando-se preventivo do cancro do ovário. Por outro lado, a presença de macrófagos no leite materno, promove a destruição das células neoplásicas, detendo assim um efeito protetor da mama em relação ao cancro mamário.

Durante a gravidez, verifica-se uma acumulação de 100 a 150 calorias por dia, culminando no aumento ponderal da mulher, o qual, através do gasto energético que a amamentação determina, será mais rapidamente revertido, com ganhos na saúde materna e na sua autoimagem.

As hormonas envolvidas na lactação promovem o relaxamento, provocando sensação de tranquilidade e sentimentos de paz, e assim, conferindo proteção face ao risco de depressão pós-parto, associado às exigências deste período. Há ainda um favorecimento dos sentimentos de autoestima e autorealização, associado à ideia de produção do alimento para o seu filho.

Assim, para além de todos os benefícios para o bebé, o aleitamento materno, é um processo fisiológico que também traz imensas vantagens para a saúde da mãe. Por isso, conte connosco… no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) a equipa de enfermagem do Serviço de Obstetrícia estará ao seu lado.

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Sabia que o Leite Materno também tem benefícios para a sociedade?

 

O leite materno possui inúmeros benefícios para a saúde da mãe e do bebé. As suas propriedades estimulantes do sistema imunitário e preventivas de alergias e infeções do trato gastrointestinal e respiratório, têm um grande impacto na melhoria da saúde da população infantil.

As crianças amamentadas, têm menor probabilidade de ficar doentes, o que, em termos sociais, representa menor necessidade de cuidados para a família, com repercussão na produtividade dos pais, e na redução do absentismo ao trabalho. Isto significa uma diminuição de encargos financeiros para a família, e aumento da produtividade para as instituições empregadoras, com ganhos económicos para a sociedade.

Por outro lado, o leite materno é um alimento natural, que está sempre pronto a ser consumido, evitando os gastos de tempo e energia na preparação e manipulação do leite artificial, o que representa uma mais valia na dinâmica familiar. Sendo produzido pela mãe, é um alimento ecológico, cuja produção não envolve consumo de recursos naturais, e, como não produz resíduos, não contamina o ambiente, o que significa uma vantagem para a saúde ambiental e climática do planeta que é de todos nós.

Além disso, o aleitamento materno é a forma mais económica de alimentar o bebé, permitindo às famílias poupar nos custos associados à aquisição de leite artificial, biberons e tetinas. Neste sentido, o aleitamento materno, deve ser encarado como uma prática de sustentabilidade, a nível social, económico, ambiental e ecológico, que deve ser protegida e apoiada. A amamentação é uma responsabilidade de todos, e da qual, todos beneficiamos.

Enquanto cidadãos envolvidos no desenvolvimento de uma sociedade mais saudável, capaz de preservar o futuro dos seus filhos e netos, devemos apoiar a mãe a amamentar o seu filho, ajudando-a na gestão de todas as suas dificuldades e no desempenho dos seus papeis. O sentimento de apoio, pode ser determinante na decisão da mãe de continuar a amamentar, e assim, possibilitar o usufruto dos benefícios da amamentação para todos nós. Por isso, conte connosco… no Centro Hospitalar do Tâmega Sousa (CHTS), a equipa de enfermagem do Serviço de Obstetrícia estará ao seu lado.

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Sabia que o apoio é fundamental para o sucesso da amamentação?

 

O leite materno é o alimento ideal para o bebé. Os seus benefícios justificam a sua recomendação, em exclusivo até aos 6 meses, e como complemento da variação alimentar pelo menos até aos 2 anos. A importância da Amamentação na prevenção de doenças e infeções tem um grande impacto na promoção da saúde da mãe e da criança, o que a torna numa prática de interesse para a saúde pública, e, portanto, uma responsabilidade da sociedade.

Segundo a OMS, o aumento das taxas de amamentação pode salvar a vida de mais de 800.000 crianças pequenas em cada ano, em todo o mundo, pelo que, enquanto cidadãos responsáveis, todos devemos envolver-nos na sua promoção.

Atualmente, o relevante papel da mulher na família e no trabalho, pode ser um fator de abandono precoce do aleitamento materno, pelo que, o apoio fornecido à mãe, a todos os níveis, deve ser encarado como uma importante estratégia de prolongamento da amamentação.

Assim, o pai e outros elementos significativos à família, têm um importante papel no apoio ao desempenho das tarefas domésticas e dos cuidados aos restantes filhos, contribuindo para os sentimentos de maior tranquilidade da mãe, que se sente assim mais disponível para a amamentação.

Por outro lado, as instituições empregadoras devem respeitar as leis e políticas de proteção ao aleitamento materno, disponibilizando tempo e um local para a mãe amamentar/extrair leite materno. Nesta perspetiva, deve ser considerado o desenvolvimento de opções a nível de maior flexibilidade e/ou redução do horário de trabalho da mãe, de teletrabalho, e de abertura de creche, com possibilidade de as mães trazerem os seus bebés até ao seu local de trabalho.

Ao nível das instituições de saúde, deve haver maior consciência dos profissionais, em relação aos benefícios sociais, económicos, ambientais e ecológicos do aleitamento materno, bem como da importância de fornecer apoio à mãe que amamenta. A Amamentação não é uma prática isenta de dificuldades, e os profissionais de saúde, encontram-se numa situação privilegiada de fornecer o apoio necessário e, assim, influenciar positivamente a decisão materna. Por isso, conte connosco… no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa  (CHTS), a Equipa de Enfermagem do Serviço de Obstetrícia estará ao seu lado.

Cristina Couto Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica no Serviço de Obstetrícia do CHTS

Cristina Couto, Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica

Sabia que o Leite Materno é o melhor alimento para o bebé?

 

O leite materno apresenta-se como um alimento vivo e dinâmico, cuja constituição é variável ao longo do dia, e ao longo dos meses, por forma a acompanhar o crescimento da criança, adaptando-se às suas necessidades.

É um alimento completo e natural, fonte essencial de energia e nutrientes, e adequado a praticamente todos os recém-nascidos. Sendo constituído por anticorpos, imunoglobulinas e fatores biológicos anti-inflamatórios, consegue prevenir infeções gastrointestinais, infeções do ouvido médio, infeções respiratórias e urinárias, bem como leucemia linfocítica aguda e síndrome de morte súbita do lactente. Por outro lado, tem um efeito protetor sobre as alergias, nomeadamente as específicas para as proteínas do leite de vaca, com impacto na redução do risco de dermatite atópica e de asma.

O colostro (leite materno produzido nos primeiros dias) é de fácil digestão e tem propriedades laxantes que favorecem a expulsão do mecónio (primeiras fezes do recém-nascido) e com ele as bilirrubinas, diminuindo o risco de icterícia. O facto de a sua constituição nutricional ser variável, de acordo com a alimentação da mãe, faz com que a criança amamentada tenha uma melhor adaptação a outros alimentos, dado que, ao longo da amamentação foi contactando com os nutrientes dos alimentos consumidos pela mãe, por meio do leite materno. Assim, a longo prazo, salienta-se a sua importância na prevenção de doenças inflamatórias do intestino, de doença celíaca, de linfomas, de Obesidade e as doenças que lhe estão associadas: diabetes, hipertensão arterial, hipercolesterolemia e problemas cardiovasculares.

Mas, os seus benefícios ultrapassam a esfera biológica e verificam-se também a nível psicológico e emocional, dado que o fortalecimento do vínculo afetivo entre a mãe e o bebé proporciona mais e melhor interação, favorecendo o desenvolvimento psicomotor, com impacto no aumento da capacidade cognitiva da criança e no reforço dos seus níveis de confiança.

Assim, considera-se que o aleitamento materno é uma prática fundamental para a melhoria das condições de saúde da população infantil, diminuindo os indicadores de morbilidade ao longo de todo o ciclo vital. É a melhor opção para o recém-nascido, por isso… conte connosco, no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) a equipa de Enfermagem do Serviço de Obstetrícia estará ao seu lado.